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Unox girl 2009/2010: Luca-Prins. Photo: Martijn Mooi.
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Maluquice de holandês: um mergulho em águas geladas no dia 1 de janeiro para lavar as más vibrações do ano velho. E não vão tiritando de frio não! Mergulham com muita alegria num mar gelado. Esse ano todos os recordes foram batidos: mais de 28 mil pessoas mergulharam em praias, canais e lagos em mais de uma centena de pontos no país.
O maior evento acontece em Scheveningen (próximo a Haia) e é patrocinado pela empresa Unox, que fabrica sopas e salsichas. A empresa distribui gorros e sopa gratuitamente e contrata fotógrafos para descobrir “a garota Unox” de cada ano. Em 2009 foi a adolescente (17) Luca-Prins, que se tornou famosa da noite para o dia – mas dispensou a carreira de modelo de sopas e salsichas. Esse ano a favorita do fotografo foi Marlou Bakker, também de 17 anos. Mas, diferentemente de Luca, Marlou não e' vegetariana e adora sopa de ervilhas com salsicha defumada.
A tradição de mergulhar em águas geladas não é antiga, começou em 1920 em Vancouver, no Canadá. Na Holanda, surgiu em 1960, e é patrocinada pela Unox desde 1987. No Canadá cerca de duas mil pessoas ainda participam do evento até hoje, e na Holanda estima-se quase trinta mil.
A popularidade do evento vem intrigando a cada ano antropólogos e estudiosos de cultura popular. A conclusão dos académicos é que os holandeses ao mergulharem com milhares de desconhecidos sentem-se como um só corpo, uma só nação. Assim, o mergulho coletivo oferece uma ideia de enfrentamento das adversidades de peito aberto, e lavagem do antigo – num ritual de renovação. No meio de um dia frio e escuro de inverno, diversão é criada com luzes, musica e comida. O mergulho serve como um símbolo e imagem do povo holandês.
Diversas embaixadas holandesas ao redor do mundo organizam também esse mergulho. Alguns estrangeiros entrevistados pela imprensa holandesa declararam achar o mergulho de ano novo “peculiar”, “histérico” e “fora da realidade”. Os participantes no video acima consideram tal mergulho "delicioso" e um "começo fresco do ano novo".
Unox girl 2010/2011: Marlou Bakker. Photo: Harold Versteeg
A new Dutch tradition: diving into cold waters during the 1st of January in order to welcome the new year. 28 thousand people have done that on the 01/01/2011, diving into beaches, canals and lakes in more than 100 spots around the country.
The most important event happens in Scheveningen (near to The Hague) and is sponsored by Unox company, a soups and sausages producer. The company distributes hoods, provides hot soup to participants and hires photographers to click potential "Unox girls" each year. In 2009 the elected was teenager Luca-Prins (17y.) who quickly got some popularity - but gave up her career of a model and advertising sausages. Unox girl 2010 is Marlou Bakker, 17 years and - differently from Luca-Prins - no vegetarian.
Such tradition of diving in icy cold waters is not old. Reading the papers I discovered it was started in 1920 in Vancouver, Canada. In Holland it started in 1960 - and it has been sponsored by Unox in Scheveningen since 1987. In Canada 2thousand people still celebratee yearly the event (in Holland it is estimated about 28 thousand divers - and the numbers are growing).
The popularity of such big event has intrigued anthropologists and those interested in popular culture. One may guess that diving among unknown people would give the experience of feeling like just one body - one nation. I guess the colective diving gives you the strength to face the adversity (the cold waters) with open arms, washing out the old vibrations and embracing the new vibes. It would work like a ritual, maybe ? And I observe the Dutch like to think about themselves as "tenacious", "assertive", "sportive". During a cold and dark winter day amusement is created with lights, candles, music and hot food/drinks. This diving (and the pre and post celebrations during the day) serves as a symbol and image of the Dutch people, I guess.
Several embassies around the world organize such divings as well. The general impression of foreigners interviewed by the Dutch press (and acquaintaces I have asked about) declared to consider such New Year's Diving something "very peculiar", "a histeric mass celebration" and "out of reality". The participants on the video below consider such diving "lekker", "heerlijk" and a "fris begin" (delicious, very delicious and "a fresh beginning"). Of course.
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Maluquice de holandês: um mergulho em águas geladas no dia 1 de janeiro para lavar as más vibrações do ano velho. E não vão tiritando de frio não! Mergulham com muita alegria num mar gelado. Esse ano todos os recordes foram batidos: mais de 28 mil pessoas mergulharam em praias, canais e lagos em mais de uma centena de pontos no país.
O maior evento acontece em Scheveningen (próximo a Haia) e é patrocinado pela empresa Unox, que fabrica sopas e salsichas. A empresa distribui gorros e sopa gratuitamente e contrata fotógrafos para descobrir “a garota Unox” de cada ano. Em 2009 foi a adolescente (17) Luca-Prins, que se tornou famosa da noite para o dia – mas dispensou a carreira de modelo de sopas e salsichas. Esse ano a favorita do fotografo foi Marlou Bakker, também de 17 anos. Mas, diferentemente de Luca, Marlou não e' vegetariana e adora sopa de ervilhas com salsicha defumada.
A tradição de mergulhar em águas geladas não é antiga, começou em 1920 em Vancouver, no Canadá. Na Holanda, surgiu em 1960, e é patrocinada pela Unox desde 1987. No Canadá cerca de duas mil pessoas ainda participam do evento até hoje, e na Holanda estima-se quase trinta mil.
A popularidade do evento vem intrigando a cada ano antropólogos e estudiosos de cultura popular. A conclusão dos académicos é que os holandeses ao mergulharem com milhares de desconhecidos sentem-se como um só corpo, uma só nação. Assim, o mergulho coletivo oferece uma ideia de enfrentamento das adversidades de peito aberto, e lavagem do antigo – num ritual de renovação. No meio de um dia frio e escuro de inverno, diversão é criada com luzes, musica e comida. O mergulho serve como um símbolo e imagem do povo holandês.
Diversas embaixadas holandesas ao redor do mundo organizam também esse mergulho. Alguns estrangeiros entrevistados pela imprensa holandesa declararam achar o mergulho de ano novo “peculiar”, “histérico” e “fora da realidade”. Os participantes no video acima consideram tal mergulho "delicioso" e um "começo fresco do ano novo".
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